Translate

sábado, 3 de agosto de 2013


Há mais de 5 séculos estes belos, coloridos e canoros pássaros, capazes de formar duetos e quartetos musicais, tem encantado milhares de pessoas no mundo todo.
São originários das Ilhas Canárias, localizadas na costa oeste da África, que curiosamente receberam este nome dos romanos não pelos Canários, mas devido aos cães (canis em latim) de grande porte que ali habitavam. Acredita-se que os primeiros registros sobre Canários datem do ano 1402.
Muito utilizados pelos marinheiros como animal de estimação, os Canários conquistaram a Europa e o mundo rapidamente.
Antes da Revolução Industrial era comum a manutenção de Canários pelos artesões nas oficinas e lojas, como forma de entretenimento. Essa prática de manter os Canários no local de trabalho foi adotada também pelos mineiros de carvão, que os utilizavam como alarme, pois caso estes morressem dentro da mina era sinal de que havia vazamento de gás.
Da época do descobrimento do Canário selvagem (Serinus canarius), de cor verde acinzentada, até os dias de hoje, muito se fez através das criações seletivas.
Atualmente existem 4 agrupamentos de raças de Canários:
1)    Canários silvestres;
2)    Canários de cor;
3)    Canários de canto; e
4)    Canários de porte ou postura.
Dentre os Canários silvestres, encontramos no Brasil o Canário-da-terra, assim chamado em oposição aos Canários-do-reino, trazidos pela côrte portuguesa quando aqui se instalaram.
Em relação aos Canários de cor, existem hoje mais de 400 cores catalogadas, sendo agrupadas em: cores melânicas preto-castanho, melânicas castanho, lipocrômicas, ágatas e Isabel.
Já entre os Canários de canto, destacam-se algumas raças como a Harzer, também conhecida por Harz ou Belga de origem alemã, a Malinolis, descendente de Canários belgas da região de Flandres (cidade de Malines) e o Timbrado Espanhol, criado na Espanha desde 1700.
Canários de porte ou postura recebem esta designação devido à forma do corpo e a posição que adquirem no poleiro. Os Canários de porte dividem-se em Ingleses (Norwich e Yorkshire) e Frisados (do Norte e do Sul).




Ciclo de Reprodução:
O ciclo de reprodução dos Canários, da postura dos ovos até a saída do ninho, dura em torno de 30 dias. Neste período é importante o mínimo de perturbações possíveis, para não interferir nos processos biológicos envolvidos.
A sexagem dos indivíduos se faz por observação da região anal. A diferença entre machos e fêmeas também pode ser percebida pela diferença do canto. Apesar de algumas fêmeas cantarem, seu canto não tem a mesma intensidade ou o volume do canto dos machos. A fêmea coloca 5 ovos em média (um por dia, na parte da manhã). O macho e a fêmea revezam o choco e o período de incubação é de cerca de 15 dias.
Manutenção:




Existem vários tipos de gaiolas para Canários: gaiolas para Canários cantores, gaiolas para criação e voadeiras. Para a manutenção de Canários em casa, é interessante a opção de uma gaiola de no mínimo 60 cm de comprimento, 30 cm de largura e 40 cm de altura, com comedouro, bebedouro, uma banheira rasa (2,5 a 3 cm em média) e alguns poleiros.
                                  

Acasalamentos de Canários de Cor
Nunca acasale

com fator vermelho  x  sem fator vermelho
linha clara  x  linha escura
diluídos  x  oxidados
mosaicos  x  nevados
dominante ou recessivo  x  com fator vermelho
dominante  x  marfim ou portador
ágata  x  féo
ágata  x  satinado
pastel  x  opal
pastel  x  satinado
pastel  x  féo
satinado  x  féo
féo  x  opal
opal  x  satinado
dois fatores diferentes de diluição de melaninas mesmo que sejam apenas dois portadores.
Todos os acasalamentos acima gerarão pássaros atípicos ou fora da nomenclatura atual, se não na primeira geração, nas subseqüentes.
 
Ainda não devem ser acasalados:
intenso    x  intenso 
dominante   x  dominante
Pois nesses acasalamentos ocorre o fator sub-letal, matando parte dos
embriões e gerando parte dos filhotes debilitados.
Obs.:
Alguns acasalamentos não aconselháveis podem ser feitos visando aprimorar determinadas qualidades. Por exemplo: acasalar mosaicos da linha clara com mosaico da linha escura, para obter mosaicos da linha escura bem caracterizados.
Entretanto, esses acasalamentos devem ser feitos exclusivamente por criadores experientes e que possuam um plantei grande.
 
Acasale sempre
linha clara  x  linha clara
linha escura  x  linha escura
sem fator  x  sem fator
com fator  x  com fator
nevado  x  intenso
nevado  x  dominante
nevado  x  recessivo
mosaico  x  mosaico
diluído  x  diluído
oxidado  x  oxidado
TABELAS
A - Lipocromo
1 - intenso x nevado
prole: machos e fêmeas intensos e nevados
2 - mosaico x mosaico
prole: machos e fêmeas mosaicos
3 - nevado x dominante 
prole: machos e fêmeas nevados e dominantes
4 - nevado x nevado
prole: machos e fêmeas nevados, porém esse acasalamento gera pássaros com excesso de névoa e de plumagem.
Obs.: mosaicos x intenso. Podem ser acasalados, visando intensificar o lipocromo nas zonas índices dos mosaicos e reduzir o excesso de plumagem.
Contudo, só depois de algumas gerações e de acasalamentos consangüíneos obtém-se bons resultados.
B - Diluídos x Diluídos
l - (M) ágata x (F) Isabel 
prole: machos ágatas portadores de Isabel fêmeas ágatas
2 - (M) ágata x (F) ágata 
prole: machos e fêmeas ágatas
3 - (M) isabel x (F) Isabel 
prole: machos e fêmeas isabéis
4 - (M) isabel x (F) ágata 
prole: machos ágatas portadores de isabel
fêmeas isabéis
5 - (M) ágata portador de Isabel x (F) isabel
prole: machos isabéis
machos ágatas portadores de isabel
fêmeas isabéis
fêmeas ágatas
6 - (M) ágata portador de Isabel x (F) ágata
prole: machos ágatas
machos ágatas portadores de isabel
fêmeas isabéis
fêmeas ágatas
C - Oxidados x Oxidados
1 - (M) negro-marrom x (F) negro-marrom 
prole: machos e fêmeas negro-marrons
2 - (M) negro-marrom x (F) canela
prole: machos negro-marrons p/canela
fêmeas negro-marrons
3 - (M) canela x (F) negro-marrom
prole: machos negro-marrons p/canela
fêmeas canelas
4 - (M) canela x (F) canela 
prole: machos e fêmeas canelas
5 - (M) negro-marrom p/ canela x(F) negro-marrom
prole: machos negro-marrons
machos negro-marrons p/canela
fêmeas canelas
fêmeas negro-marrons
6 - (M) negro-marrom p/ canela x (F) canela
prole: machos negro-marrons p/canela
machos canelas
fêmeas canelas
fêmeas negro-marrons
Os canários negro-marrons oxidados são os verdes, azuis e cobres.
Porém na tabela quando aparece o termo negro-marrom não podemos esquecer que os cobres, ao contrário dos verdes e azuis, têm fator vermelho. Os acasalamentos corretos são:
verde x verde
verde x canela amarelo ou prateado
verde x azul
azul    x canela amarelo nevado
cobre  x cobre
cobre  x canela vermelho
canela  x canela
Obs.:
Os acasalamentos com negro-marrons portadores de ágata ou Isabel e canelas portadores de isabel, não foram feitos porque esses pássaros descendem de acasalamentos incorretos.
D - Pastel - Satínê - Marfim
1 - (M) puro x (F) normal 
prole: machos portadores fêmeas puras
2 - (M) puro x (F) pura 
prole: machos e fêmeas puros
3 - (M) normal x (F) normal
prole: machos e fêmeas normais
4 - (M) normal x (F) pura
prole: machos portadores fêmeas normais
5 - (M) portador x (F) normal 
prole: machos normais machos portadores
fêmeas normais 
fêmeas puras
6 - (M) portador x (F) pura prole: machos portadores
machos puros
fêmeas normais
fêmeas puras
Esses fatores são caracterizados por gens ligados ao sexo masculino. Não existindo fêmeas portadoras, porque apenas um gen é suficiente para a caracterização desses fatores no fenótipo das fêmeas.
E • Recessivo - Opal - Ino (Féos) Topázios
1 - (M) puro x (F) normal
prole: machos e fêmeas portadores
2 - (M) puro x (F) pura
prole: machos e fêmeas puros
3 - (M) puro x (F) portadora
prole: machos puros
machos portadores
fêmeas puras
fêmeas portadoras
4 - (M) normal x (F) normal 
prole: machos e fêmeas normais
5 - (M) normal x (F) pura
prole: machos e fêmeas portadores
6 - (M) normal x (F) portadora
prole: machos normais
machos portadores
fêmeas normais
fêmeas portadoras
7 - (M) portador x (F) normal
prole: machos normais
machos portadores
fêmeas normais
fêmeas portadoras
8 - (M) portador x (F) pura
prole: machos puros
machos portadores
fêmeas puras
fêmeas portadoras
9 - (M) portador x (F) portadora
prole: machos puros machos normais
machos portadores 
fêmeas puras 
fêmeas normais 
fêmeas portadoras
Esses fatores são caracterizados por gens recessivos, que necessitam estar em dose dupla para sua caracterização no fenótipo e independem do sexo dos pássaros acasalados, por isso nota-se que na prole o  fenótipo e o genótipo dos machos e das fêmeas são sempre iguais e que nos casais l e 5, 3 e 8, 6 e 7 a prole é idêntica.
Obs.:
Os canários de olhos vermelhos da linha clara (albinos, lutinos e rubinos) devem ser acasalados como satinês e não como inos, porque no Brasil atualmente quase todos os pássaros dessa linha descendem de satinês.



PREPARAÇÃO PARA A CRIAÇÃO:
Antes do início da temporada de criação, durante o vazio sanitário, todos os equipamentos a serem utilizados e o quarto do criadouro deverão ser desinfetados com FORMOL - colocado em alguns recipientes, em diversos pontos do criadouro, devendo o mesmo ficar totalmente vedado e fechado por pelo menos 15 dias, após o qual ficará aberto sem qualquer pássaro dentro, pelo mesmo período. Usar também clinafarm, contra fungos.
Ø VERMIFUGAÇÃO - 30 dias antes do acasalamento e depois a cada 60 dias, pois os pássaros ficam em contato com as fezes da gaiola e microorganismos das verduras. Recomenda-se o seguinte:
PROVERME - na água durante 3 dias; parar por uma semana e repetir a dose. Verificar dosagem na bula do produto.
MEBENDAZOLE - na farinhada durante 5 dias (1 g por kg).
MICOPLASMA - Organismo intermediário entre a bactéria e o fungo, é um dos maiores problemas na criação, porque vai minando o pássaro, enfraquecendo-o. O tratamento indicado é com TYLAN pó, na proporção de 2 g por kg de farinhada durante 3 dias seguidos. Este medicamento não erradica o microplasma, mas baixa o nível de concentração. Pode ser usado também o LINCO SPECTRIN 100, na base de 1 g por kg de farinhada.
Ø CLAVULIN 250 - Antibiótico de largo espectro que gera um aumento de postura e sobrevivência dos filhotes, ministrado na proporção de 3 g por kg de farinhada, durante 5 dias antes do acasalamento. Deve ser usado com parcimônia.
Ø IVOMEC - Arrancar algumas penas da coxa do pássaro, para absorção através do folículo, e aplicar 1 gota antes do início do acasalamento. para combater os efeitos colaterais dos antibióticos, é necessária a utilização de um recuperador da flora intestinal específico para aves. Indica-se o uso constante de LACTO PLUS, no mercado existe atualmente o ENTRODEX (laboratório RAVASI) para a mesma finalidade, na proporção de 3 g por kg de ração. Um protetor hepático, à base de complexo B, também é recomendável.
Ø DECIS 250 ou K-OTHRINE LIQUIDO ou KILL RED - Contra piolhos, aplicação 15 dias antes do início do acasalamento na água para borrifar. Esta aplicação é para ser feita sob "jato aberto". Retira-se os recipientes com água e alimentação e pulveriza-se tudo (inclusive os pássaros). No dia seguinte fornecer banho normal. Seria importante repetir esta aplicação uma vez por mês nas paredes do criadouro adentre as gaiolas.


LUZ, CALOR E UMIDADE.
Durante os dois meses de preparação deve-se preocupar com dois pontos muito importantes e um terceiro acessório. O mais importante e o tempo de iluminação. Se você cria mais cedo, deve prolongar progressivamente a iluminação, ao ritmo de meia hora por semana, a fim de que os pássaros disponham de claridade de 13 a 14 horas por dia, quando você colocar as fêmeas em gaiolas criadeiras. A luz tem uma ação direta sobre a hipófise e o seu dicionário confirmara que esta glândula produz numerosos hormônios e, em particular, o do crescimento.
Após a construção do ninho, devera ter 15 horas de iluminação, para passar a 16 horas, assim que nascerem os filhotes.
Os pássaros, machos e fêmeas, reagem a este prolongamento de luz e sentem que dispõem de um número de horas suficientes para alimentar a ninhada.
Um segundo ponto importante e a temperatura, quando da colocação para a procriação, 12 a 14’”C podem ser suficientes. Aqui também e preciso aumentar progressivamente e obter uma temperatura entre 15º e 18º C, após os primeiros nascimentos.

CRIAÇÃO
O período de criação de canários e uma época de exaltação para o criador, mesmo para aqueles que tem contratempos.
Antes da procriação são desenvolvidas atividades incomuns, o conjunto de gaiolas e de viveiros necessitam ser lavados e desinfetados, selecionam-se cuidadosamente os casais e todo e qualquer outro tipo de preparativo julgado necessário pelo criador e realizado.
Os resultados obtidos são freqüentemente parcos em relação aos esforços despendidos, pois numerosos são os problemas que aniquilam freqüentemente os mais belos exemplares; ovos não fecundados, filhotes mortos no ovo, ou após dois ou três dias de vida, etc...
Na maioria dos casos o criador pode encontrar a razão para tal e ouvir então: «minhas fêmeas não alimentam», «o clima e impróprio», quando não e a ração que e colocada sob suspeita, ou qualquer outra coisa.
Ao contrario, o que ouviremos raramente e um criador admitir ser o único responsável de seu fracasso. Jamais nos esqueçamos que na natureza o instinto das aves faz com que procurem aquilo de que tem necessidade para criar seus filhotes e que todo o ser vivo nasceu para se reproduzir.
Nas criações nossos pássaros deveriam sempre se contentar com o que colocamos as suas disposições. Seguindo este raciocínio, deveremos preparar as aves para a criação da maneira mais adequada possível. Criando cedo (julho, no Brasil), ou um pouco mais tarde no sul (agosto- setembro), a preparação dos pássaros deve começar dois meses antes de colocar as fêmeas nas criadeiras.
A seleção dos reprodutores será mais fácil se entre a separação dos filhotes e a escolha dos futuros reprodutores, os pássaros forem beneficiados por um programa de cuidados o qual abordaremos posteriormente. Para machos e fêmeas, desde a separação até o acasalamento, três pontos devem merecer toda a nossa atenção:
1)    as vias respiratórias;
2)    o aparelho intestinal; e
3)    os órgãos genitais.
1º ponto – As vias respiratórias.
Dois meses antes de colocar os pássaros em gaiolas criadeiras, deveremos nos preocupar com suas vias respiratórias. Uma ave que tem problema a este respeito, mesmo que pequeno, raramente terá resultados satisfatórios.
Como não podemos auscultar a todas, aquelas que forem escolhidas para a reprodução serão objeto de um tratamento de cinco dias. Utilizamos o TylanOR em pó. Este produto deve obrigatoriamente ser administrado dois meses antes das colocação das fêmeas para a procriação. A dose preventiva e uma colher das de café diluída em um litro d’água.
Esta dose é suficiente porque há duas outras épocas do ano em que igualmente nos preocuparemos com este problema. Se você tiver realmente este problema, poderá dobrar a dose.
Outros produtos também são bons, já experimentamos muitos, mas, tal como muitos amigos, sempre voltamos a esse.
2º ponto - Aparelho intestinal Todos os nossos pássaros são portadores de coccídeos.
Quando a concentração de dez mil coccídeos por grama for ultrapassada os pássaros ficam doentes. Se o número se situar entre 5 e 10 mil, os pássaros parecem estar com boa saúde, entretanto os filhotes não resistirão. Para ter um desenvolvimento harmonioso de um filhote, e preciso que os excrementos de seus pais contenham menos do que 5 mil coccídeos por grama. Como fazer? Substâncias coccidiostáticas não faltam: Coccidex, Whitsyns, S’MezO~, Vetococ (N.do T. – produtos comerciais na Bélgica) e tantos outros produtos poderão ser aconselhados por seus farmacêuticos ou veterinários.
A posologia informara sobre a dose a ser administrada.
A experiência nos ensinou que 5 dias, pelo menos, de dose preventiva evitará de realizar controle dos excrementos dos pássaros. Não esqueça jamais que pássaros com aparente boa saúde tem necessidade deste tratamento, que deve ser efetuado dois meses antes de se colocar as fêmeas em gaiolas criadeiras.
3º ponto – Aparelho Genital: Os diferentes conselhos nos foram dados pelo veterinário presidente de honra de um Clube de Canários de Cor.
Os pássaros têm ao nível do aparelho genital o que chamamos de germes banais. O termo banal nos parece adequado porque eles parecem não afetar o comportamento do pássaro.
Infelizmente esses germes banais são a causa de ovos não eclodidos e de mortes nos primeiros dias. Não se esqueça que a fêmea vê coisas que não vemos. Ela não alimentara um filhote doente. Esta teoria foi verificada muitas vezes.
Criadores, tendo problemas no começo de criação, fizeram um tratamento contra germes banais e a seqüência se desenvolveu normalmente. Infelizmente não posso indicar um produto, pois trata-se de uma preparação a ser obtida com o auxilio de um veterinário.
Entretanto se for colocado o problema para um veterinário ele poderá ajudar. Não tenha medo quanto à dose, pois dobraremos e a administramos durante 5 ou 6 dias que antecedem a colocação de nossas fêmeas nas gaiolas criadeiras.
Neste momento poderíamos dizer que as fêmeas estão isoladas e receberam o que precisavam. Ao assegurarmos a sobrevivência dos filhotes não solucionaremos o problema de ovos não fecundados e de outros contratempos que podem aparecer. Por exemplo, piolhos nos ninhos, penas arrancadas, etc..
A preparação do ninho; a ovopostura. No momento que instalamos as fêmeas nas suas novas moradas, duas coisas devem reter a atenção: Primeiro a criadeira deve estar completa, os acessórios para a comida e bebida devem estar lá, sobretudo o ninho.
Nota-se que se o ninho for introduzido uma ou duas semanas depois, freqüentemente a fêmea vai se assustar com este novo objeto colocado na gaiola, sobretudo quando o ninho deve ser encontrado no interior da gaiola.
O ninho, seja de plástico ou de cerâmica, deve ser pulverizado 24 horas antes com BaygonO~ verde, um produto da Bayer (vendido em farmácias). Você estará tranqüilo por dois meses e protegido de todo inseto. E preciso recomeçar a operação uma segunda vez, assim que os filhotes deixarem a criação.
Como material utilize o sisal, o seu fabricante pode ter restos, daí nada custarão. Estas cordas deverão ser cortadas em pedaços de 5 ou 6 cm e desfiadas. Elas se adequarão perfeitamente aos pássaros.
Antes de colocar a fêmea na criadeira é hora de lhe cortar a ponta das unhas e de desnudar a cloaca com tesoura, sobretudo para canários nevados.
Por que cortar as unhas? Porque nas ninhadas de 4 ou 5 filhotes estes formam uma bola sedosa. Se a fêmea estiver um pouco assustada e sair bruscamente do ninho, ela pode, com as unhas bem pontudas, carregar um filhote com ela e derrubá-lo no fundo da gaiola.
Se isto acontecer um pouco antes do final do dia, na manhã seguinte, quando você o encontrar, será evidentemente muito tarde. Se este acidente acontecer durante o dia e você descobrir relativamente cedo, coloque o filhote na palma da mão e sopre-o com ar quente. Freqüentemente você recupera a vítima. Com as unhas da fêmea cortadas este problema e muito raro acontecer.
Desnudar a cloaca evitará que os machos eliminem o esperma nas penas e, consequentemente, os ovos não serão fecundados.
Os machos devem ter o mesmo tratamento pelas mesmas razões que as fêmeas e o fato de que o macho com as unhas muito pontudas pode ferir a fêmea na hora da fecundação, esta se esquiva e você terá novamente ovos não fecundados

Nenhum comentário:

Postar um comentário